Missão em Portugal

És C'aPaz!

Foi este o tema do 5º Sarau pela Paz organizado pela equipa da Pastoral Vocacional Juvenil dos Missionários Combonianos na Maia.
A noite passou-se de forma agradável e em ambiente fraternal e familiar. As quase duas centenas de pessoas que ousaram fazer face ao frio e participaram neste evento, quiseram também colaborar no Projeto Solidário para o Brasil que visa ajudar crianças e jovens de Salvador a desenvolver-se e a vencer na vida e no mercado de trabalho fazendo face ao contexto de pobreza e violência em que nasceram.
Neste Sarau, além das "cabeças de cartaz" anuncadas, tivemos ao vivo, alguém natural que S. Salvador que deu o seu testemunho e contacto - via skype - com as Irmãs Missionárias Combonianas que trabalham no Centro S. Daniel Comboni - P. Ezequiel Ramin e que são as responsáveis pelo Projeto apresentado.
És C'aPaz! O tema que lembra que a união faz a força e que, sem justiça, a Paz durável e verdadeira não existe. És C'aPaz! Um apelo a que todos, neste 2013 se tornem agentes ativos para a Paz no mundo em que vivemos.



Alegrai-vos! (Cf. Fil 4, 4)
    
     Foi com grande alegria e entusiasmo que se quis viver o encontro de Natal dos Leigos Missionários Combonianos. Depois de mil peripécias para chegar a Fátima a horas de começar este fim-de-semana de "festa formativa", iniciamos o nosso encontro tendo como ponto de partida a Alegria: a Alegria da missão e a Alegria da vida e da vocação missionária.
      O encontro foi vivido de forma convivial com os alegres e entusiasmantes testemunhos missionários da Liliana e do Carlos (Moçambique) e da Márcia e da Susana (República Centro Africana). Houve a partilha de experiências e foram satisfeitas as curiosidades dos que também anseiam partir além-fronteiras.
       À tarde, o momento de oração/ adoração foi o ponto culminante deste encontro. Aí se fez florir a nossa alegria que ousamos afirmar que não vem apenas das realidades exteriores mas do próprio Senhor Jesus que vive e faz germinar e frutificar a Esperança dentro de nós.
       A noite foi de convívio e de gargalhadas que ecoam para além dos muros da crise e da indiferença em que vive mergulhada a sociedade em que vivemos.
        O Domingo - este que também liturgicamente se considera "Domingo da Alegria" - serviu para partilhar as experiências vividas na recente Assembleia Internacional dos Leigos Missionários Combonianos (realizada na Maia de 2 a 8 de dezembro 2012). Desta partilha surgiram ideias e foram postos em comum pontos de vista que certamente nos ajudarão a todos a construir um futuro mais alegre e mais forte em favor da Missão que o próprio Jesus nos confia.
         Este encontro foi terminado com a celebração da Eucaristia vivida, como habitualmente, com alegria e partilha fraterna.

O Átrio dos Gentios
em busca do valor e do sentido da Vida

Dois dias intensos fizeram agitar as capitais europeias da Cultura (Guimarães) e da Juventude (Braga) nos passados dias 16 e 17 de novembro. Todos os caminhos foram dar ao Átrio dos Gentios onde os quase dois mil participantes refletiam e debatiam sobre o valor da vida. Muitos eram os convidados mais, mais ainda, eram os que, em busca do sentido da vida quiseram dar voz e ser voz neste evento internacional.
Em Braga, eram três os centros onde as atividades se realizaram. Contar-vos-ei, portanto, aquilo que me foi dado presenciar, além da união, alegria e camaradagem dos elementos da equipa da organização que, com o seu testemunho de entrega e dedicação ao trabalho que lhes foi confiado, com o seu sorriso, faziam a primeira abordagem aos “gentios do átrio” sobre o real valor e sentido da vida.
A manhã de dia 17 começou, no Autório Vita, com o teatro “Job ou a tortura pelos amigos”, de Fabrice Hadjadj e encenação de Helena Carneiro. Uma peça de teatro que nos leva ao coração do livro de Job na sua própria descoberta de sentido da vida quando todos, direta ou indiretamente, o abandonam e o responsabilizam pela sua sorte.
Como que a coroar esta apresentação teatral, o Cardeal Ravasi apresentou e fez o lançamento do livro Mostrar Cristo ao Mundo – cinco anos de pontificado de Bento XVI. Todos se sentiram tocados pelas palavras amigas e simplicidade do cardeal. De facto, também ele, com o seu sorriso e proximidade aos participantes, conseguiu dar testemunho do rosto de Cristo e da alegria e fé da Igreja – Povo de Deus.
À tarde, após um almoço onde reinava a boa disposição e onde as conversas não eram mais que ressonâncias do que estava a ser vivido por todos, com Fernando Nobre, Isabel Jonet, Paulo Moura e Isabel Galriça Neto, sob a moderação de Paulo Rocha, deu-se início ao workshop “Sentido da Vida e o sofrimento humano – religião e humanismos”. Aqui, estes convidados expuseram, segundo a experiência de vida de cada um, as suas reflexões sobre o sentido da vida. E apesar das diferenças entre eles, todos estabeleceram como base e fundamento do sentido da vida o Amor e a relação com os outros. Todos deram tónica ao facto do ser humano não conseguir realizar-se e dar  sentido à sua vida isoladamente, sem ser em relação com o outro. Além disso, Paulo Moura – jornalista em situações de guerra – afirmou ainda que “em qualquer circunstância o sentido da vida é sempre maior que o sentido de sobrevivência”, já que, pela sua experiência, viu homens e mulheres, sem olharem ao risco de sobrevivência, lutavam e alegravam-se porque o seu sofrimento “tinha sentido”.
Por sua vez, Isabel Galriça Neto – diretora dos cuidados paliativos – coloca a pessoa acima do seu sofrimento. A pessoa não é a sua doença, afirmando por isso que “o ser humano não deve ver-se como vítima passiva das situações adversas da vida, ao contrário, é ele quem tem a decisão e o poder de fazer com que essas situações se tornem oportunidades no sentido da vida” e que “ajudar o outro é ajudar o outro a ajudar-se, isto é, a nossa ajuda não passa por “controlar” ou dar soluções ao outro, mas ajudar a pessoa a transformar um drama ou sofrimento pessoal numa nova oportunidade para a vida, num triunfo pessoal”.
No fim deste workshop seguiu-se, com Elena Postigo Solana e Maria de Sousa sob a moderação de Leonor Beleza, o workshop “Genética e bioética – ciência e política”.
Ao fim da tarde, a Orquestra Geração de Lisboa e os Jovens Cantores de Guimarães presentearam todos os presentes com uma apresentação única de qualidade musical, espírito jovem e, por si mesma, uma apresentação que foi hino de esperança no centro deste Átrio dos Gentios.

À noite, “Missa Brevis” de João Gil pelos Cantete, uniu os “Gentios do Átrio” na Sé Catedral. No fim destes dias, ressoavam no coração dos presentes as palavras de S. Paulo: “Já não há judeu nem grego, nem escravo nem homem livre. Já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também és herdeiro por Deus” (Gl 3, 28a. 4, 7).


Hi-God
Fé & Jovens? Humm… duvido!

Foram quase quatro centenas de jovens que, vindos de todo o país, quiseram passar “um dia com Deus”, em Braga, à descoberta dos caminhos da Fé e da Nova Evangelização.
O dia começou chuvoso mas não impediu que as atividades propostas decorressem segundo o previsto.
Assim, depois da abertura e acolhimento feito pelo Arcebispo Primaz desta Arquidiocese, foi apresentado, por meio de encenações e vídeos, as razões da nossa fé. Aí, os participantes puderam, de forma divertida mas séria, perceber o sentido da fé que professamos cada vez que rezamos o Credo.

Imbuídos pelo espírito eclesial que trouxe até aos presentes o Ano da Fé, celebrou-se a Eucaristia fazendo eco das palavras de S. Tiago: “a Fé sem obras é morta” (Cf. Tg 2,17).
Seguiu-se uma série de workshops com um vastíssimo leque de convidados que, segundo a especificidade de cada um, apresentaram a Fé como realidade concreta na vida de cada Cristão.
Estes workshops trouxeram alegria e entusiasmo redobrados para as atividades após o almoço partilhado.
Assim, após uma nova série de workshops, os participantes saíram à rua e, pela cidade, foram descobrindo as caraterísticas de cada um dos 20 séculos da História da Igreja.
De volta à Faculdade de Teologia – local onde se realizaram todas as outras atividades do dia – os participantes, além de restabelecerem as forças com um lanche revigorante, fortaleceram o espírito com o concerto/oração animado pela Banda Missio.
Caía a noite e voltava a chuva, quando todos regressaram a casa. Nos seus corações levavam a certeza de que a Fé não é algo externo ou pertença de uma “elite eclesial”, ela é o ADN de cada Cristão na Igreja e no mundo.


«Senhor, que eu veja!»

«Senhor, que eu veja!» (Mc 10,51b) Com estas palavras do cego Bartimeu começou a aventura deste fim-de-semana.
Na companhia do P. Arieira e do noviço Francisco, fomos até Ribeirão, uma Paróquia cheia de vida impulsionada pela alegria e pelo zelo do seu pastor: o Monsenhor Manuel Joaquim.
Aí estivemos com as quase mil crianças e jovens dos vários anos de catequese.
Da minha parte, foi com alegria que partilhei a minha experiência de fé e de missão com os quase 200 adolescentes dos grupos de 7º e 8º anos de catequese e com os seus catequistas.
Unida a eles e ainda imbuídos pelo espírito deste outubro missionário que está terminar, pedimos ao Senhor o dom de ver além dos nossos olhos humanos, o dom de ver o caminho que nos conduz a Ele, o dom de aceitar o desafio lançado por Jesus ao cego: “Vai!”
Nesta Paróquia, umas das maiores da nossa Arquidiocese de Braga, percebemos a destreza e o empenho deste pároco para com o seu rebanho. Todos tinham o seu lugar na Eucaristia e todos eram convidados a estar e a participar ativamente nela.
Assim, nas várias Eucaristias deste fim de semana, o P. Arieira, o Francisco e eu, podemos de um modo, diria quase “informal”, dar testemunho d’Aquele que nos chama e nos envia, tal como fez a Bartimeu.

Ao terminar este domingo, dou graças a Deus pela alegria e pelo dinamismo desta Paróquia e por pertencer a esta Família Comboniana que sempre ousa estar presente, em ação e comunhão de Espírito, lá onde se procura um rosto missionário, lá onde a missão passa por “deixar o manto” e ir ao encontro do Mestre que nos chama.





Vive a Missão – Transmite a Fé

Vive a Missão – Transmite a Fé” chamados por este lema, foram quase quatro centenas de amigos e colaboradores das Missões e dos Missionários Combonianos que aceitaram o convite e participaram na festa Missionária em Famalicão no passado dia Mundial das Missões.
O dia começou de forma alegre com um encontro onde se percorreu um caminho: da Família Comboniana ao Ano da Fé. Juntos, todos se sentiram parte, não apenas desta Família Missionária, mas também caminhantes, com toda a Igreja, neste ano da Fé.
Vindos de várias paróquias, os participantes aceitaram, de avanço, o convite do P. Dário Chaves, que na Eucaristia convidava todos os presentes a viverem a alegria de serem cristãos.
Esta Eucaristia, além de ser presidida pelo P. Dário, contou com a habitual presença da comunidade da Maia e foi animada pelos grupos JIM Ora et Labora e Jovens do Coração. Aqui, foi lembrada com saudade a D. Guilhermina que, após uma vida de ajuda à Missão, e particularmente aos Missionários Combonianos, partiu para o Pai no passado dia 10 de outubro – dia de S. Daniel Comboni.
Esta Eucaristia, transmitida pela rádio Cidade Hoje, contou também com a forte colaboração dos Cenáculos de Oração Missionária (COM).
Desta festa ninguém parecia querer arredar pé. Num programa recreativo muito variado, todos os jovens e menos jovens presentes, num momento ou noutro, ousaram dar o seu pezinho de dança.
A Tombola, essa, contou com a colaboração do JIM Jovens de Antas sob a direcção da D. Lurdes que sempre dá uma boa ajuda nestas ocasiões.

No regresso a casa, mais do que o sorriso e a alegria de um dia bem passado, ficou a certeza que não há forma de viver senão transmitindo a fé.


Festa Missionária no limiar da porta da fé
Imbuídos ainda pelas festividades do 10 de outubro – dia de Comboni – a festa missionária do passado domingo, na Maia, procurou acompanhar e motivar as centenas de amigos dos Missionários Combonianos que aí estiveram presentes, a caminhar com a Igreja neste Ano da Fé.
A manhã, que ameaçava chuva, deu lugar ao sol e a um convivo genuinamente único, marcado pela alegria e pelo espírito jovem.
O P. Abílio Semeães, novo membro da comunidade da Maia, presidiu à Eucaristia fazendo um convite claro a todos os presentes para que todos deixemos Cristo reinar dentro de nós e que, neste Ano da Fé, procuremos viver e redescobrir o dom da fé dentro de nós: “o dom da fé só cresce quando se dá”, afirmou o P.. Abílio, levando os presentes a refletir sobre a responsabilidade cristã e missionária de cada batizado.
Despois da Eucaristia e das tantas risadas que já caraterizam o almoço partilhado, a tarde recreativa contou com a presença da juventude. Os grupos de jovens aí presentes, ora representaram, ora dançaram e fizeram dançar. Também com estes grupos, o grupo folclórico de Águas Santas quis dar o seu contributo levando os participantes a deixar as cadeiras e a dançar animadamente.
A festa terminou em beleza com a oração final e o sorteio habitual da tombola.

Neste Ano da Fé, os Missionários Combonianos deixam um feixe de luz e Esperança acender o coração dos seus amigos e colaboradores e ajudam-nos a compreender que “a porta da fé” não está fechada e que só na medida em que entrarmos por ela, podemos ser janelas de amor, justiça e verdade para o mundo.





FESTA MISSIONÁRIA - COM MARIA, MÃE DA IGREJA

"Sem Cristo, nada podemos fazer."

A chuva marcou presença na festa missionária de Famalicão no passado dia da mãe. Este dia, que começou chuvoso, não deteve os amigos, colaboradores e benfeitores que quiseram partilhar, com a Comunidade Comboniana aqui presente, as alegrias da vida missionária.
Assim, talvez envergonhada, a chuva deu lugar ao sol, logo no início do encontro da manhã orientado pelo P. Francisco Medeiros que partilhou, com os presentes, a sua experiência na África do Sul.

Esta festa, tão bem animada com a presença e participação das comunidades combonianas da Maia e Viseu, teve um impacto singular na Igreja Diocesana. Na verdade, muitos foram os grupos paroquiais que desejaram ter voz nesta festa.

Os Missionários Combonianos têm vindo a desenvolver uma atividade marcante de animação missionária no coração do Arciprestado de Famalicão e, nesta atitude de reconhecimento, não só eclesial como cívico e social, a rádio Cidade Hoje desejou associar-se à festa, transmitindo, durante a manhã, entrevistas com diversos missionários presentes e culminando a transmissão com a celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Luís Filipe Dias, de partida para o Brasil, e animada pelo grupo coral da Paróquia de Calendário.

A tarde recreativa contou com a habitual presença do grupo Folclórico Danças e Cantares de Joane e com a boa disposição dos jovens de Antas e da equipa da Pastoral Vocacional Juvenil – Zona Norte.

No final da festa, no coração dos participantes, ficam as palavras de agradecimento do P. José Arieira, superior desta Comunidade Comboniana e a frase-chave da homilia do P. Luís Filipe: “Só na medida em que permanecermos ligados a Cristo, poderemos produzir frutos/dons de Amor para os outros. Na verdade, sem Cristo, nossa ‘videira’ e Senhor da Vida, nada podemos fazer.” 
05-05-2012


“AQUI ESTOU!” (1 SAM 3, 3b)


“De facto, todos os esforços e dificuldades são relativos quando se ama.”

“Aqui estou!” (1 Sam 3, 3b), eis a resposta de Samuel ao chamamento. Uma resposta que congregou mais de meia centena de voluntários que têm em vista partir para além-fronteiras ainda este ano.
 A casa de Coimbra, qual anfitriã deste encontro de formação organizado pela Fundação, Evangelização e Cooperação (FEC), procurou deixar uma marca comboniana nos participantes. Desde o acolhimento à liturgia, tudo foi amorosamente pensado pelos nossos colaboradores que procuraram, sempre com um sorriso, dar o melhor de si para o bem de toda a formação. A eles agradecemos o empenho e a alegria com que vivem estes momentos que são, sem dúvida, ricos e determinantes para a Missão.
Neste encontro, em que o P. Paulo procurava, como é habitual, que tudo corresse da melhor maneira, todos pareciam sentir-se em família (apesar do frio dos corredores).

Da minha parte, com a Augusta, participei na reunião da Comissão da Família Comboniana na Maia. Nesta reunião, que contou com a presença dos C.O.M. (Cenáculos de Oração Missionária) e da Associação dos ex-alunos dos MCCJ, foram organizados os habituais encontros anuais da Família Comboniana: a Peregrinação a Fátima e o fim de semana de Espiritualidade Comboniana.

Ao fim do dia, mais uma vez com a Augusta, seguimos para Coimbra onde encontramos estes jovens voluntários e onde, com eles, partilhei as alegrias da vida missionária passadas na República Centro Africana nos últimos 5 anos.
Estes jovens, entusiasmados e vibrando com a vida missionária, pareciam dispostos a seguir, noite dentro, neste diálogo e partilha de experiências e pontos de vista.

“…se o entusiasmo com que vivemos a nossa vocação é testemunho d’Aquele que nos chama, ousemos, então, dizer alegremente, como Samuel: - Aqui estou!” 

No Domingo, logo de manhã, era tempo de regressar à Maia para a reunião da equipa da Pastoral Vocacional Jovem (PVJ).
No autocarro, pensava: “dizem que quem corre por gosto não cansa. Eu estou (fisicaente) de rastos mas não podia estar a passar um fim de semana mais feliz.” De facto, todos os esforços e dificuldades são relativos quando se ama.

Entretanto, na casa da Maia, recebida tão calorosamente como é hábito desta comunidade, ouço alguém que, vindo saudar-me, me diz: “ Tu deves ser a Susana Vilas Boas. Obrigada pelo testemunho que sempre nos dás!”
Não sei bem ao que se referia mas, se o entusiasmo com que vivemos a nossa vocação é testemunho d’Aquele que nos chama, ousemos, então, dizer alegremente, como Samuel: “Aqui estou!”
15-01-2012


UMA ESTRELA NOS CONDUZ

"O Senhor da Vida nunca se esquece da data e faz-Se sempre convidado nestas ocasiões!"


Tinham passado cinco anos desde o último aniversário celebrado em Portugal. A data era importante assim como a muita vontade de a celebrar com a família e amigos aqui deste lado. Tal como noutros anos, o Senhor da Vida tinha-me reservado um presente muito especial (é que Ele nunca se esquece da data e faz-Se sempre convidado nestas ocasiões!).

Assim, a minha prenda encontrava-se na Paróquia de Santiago de Antas – Famalicão – e tinha a forma de um grupo de jovens em preparação para o Crisma. Estes, como grande parte dos jovens desta idade, achavam que o Espírito viria sob a forma de pomba: vinha… e ia embora sem deixar rasto. O desafio para este dia de retiro e formação era mostrar-lhes as traças do Espírito: de nada servem os sacramentos se não há uma resposta concreta ao sopro de Deus.
Aproveitando a época litúrgica, quis mostrar-lhes uma Estrela: a Estrela que guia os Reis magos, a Estrela que guia os que acreditam e se põem, sem medo, em marcha.

"Não se vive de um SIM dado há 25 anos atrás, mas do SIM que se aceita dar em cada dia ao chamamento de Deus." 

Sempre em celebração, o dia seguinte continuou a ser passado em família. Desta vez, o bolo da festa tinha outros números e o homenageado era outro: O P. Arlindo Pinto, coordenador geral dos Leigos Missionários Combonianos. Celebrava na sua paróquia 25 anos de ordenação sacerdotal.
A Eucaristia, presidida pelo bispo D. António Taipa, natural dessa mesma paróquia, foi cheia de simbologia e vivida em profundidade por todos os que, com o P. Arlindo, quiseram dizer Obrigado ao Senhor pelo dom da sua vocação, e pelas maravilhas que Ele operou, e continua a operar, na sua vida.
Após a Eucaristia, a festa continuou e, porque a Estrela que nos guiou todos ali era a mesma, num clima fraterno e de alegria, continuamos a celebrar o SIM deste missionário que visivelmente, no seu sorriso, nos continuava a demonstrar que não vive do SIM dado há 25 anos atrás, mas do SIM que aceita dar em cada dia ao chamamento de Deus. A ele agradecemos o carinho e a dedicação que nos tem dado como nosso amigo e coordenador.

A Estrela conduziu-me lá onde a celebração da vida tem o rosto da Missão e do compromisso missionário. A todos os que, comigo, cantaram parabéns, agradeço e acompanho na oração e neste caminho onde, juntos, seguimos. O caminho que fazemos, sempre como família, e na direcção a que a Estrela nos conduz.
07-01-2012


ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA DENTRO DE PORTAS

Senti-me a rezar com “a linguagem da minha gente”
... com a (outra) “minha gente”!

Lá diz o ditado que “uma mão lava a outra e as duas batem palmas!” Se é verdade que, desde que estou de regresso a Portugal, muitas têm sido as actividades conjuntas com os Missionários Combonianos em Famalicão, é também verdade que, (talvez por isso mesmo), a Animação Missionária do passado fim-de-semana teve um gosto diferente e bem especial.

Desta vez, a colaboração com esta comunidade, levou-nos… à minha Paróquia – S. Lázaro –em Braga. Assim, com o P. José Areeira como “capitão” e o Mateus (noviço comboniano) e eu, como “remadores oficiais deste barco”, fizemos um fim-de-semana de animação que culminou no encontro missionário com os colaboradores dos MCCJ desta zona.

Neste encontro, alargado também a toda a comunidade paroquial, reflectimos sobre a mensagem do papa para o dia mundial das missões, tivemos um tempo de testemunhos e o terço missionário rezado nas várias línguas que nos aproximam (ao P. José e a mim) à missão.
Senti-me a rezar com “a linguagem da minha gente” com a (outra) “minha gente”!



A Eucaristia de conclusão foi também vivida com alegria e entusiasmo por toda a comunidade paroquial que quase não nos deixava partir, tal era a vontade de continuarem connosco e de nos agradecerem por lhes «trazermos a missão para mais perto».
Cá fica um grande obrigada ao pároco – Cónego Roberto Mariz – e a todos quantos nos ajudaram neste fim-de-semana missionário.
O Cristo Rei reinou, assim, desta vez de uma forma especial, na minha paróquia, para todos os povos da terra.
20-11-2011



O BANQUETE ESTÁ PRONTO! VINDE!” (cf. Mt 22, 4)

No último fim de semana, este convite litúrgico pôs-nos em marcha e conduziu-nos a diferentes banquetes.


A Maria Augusta, o P. Paulo e eu, tínhamos como primeiro convite, o banquete, (tão bem preparado!), na casa da Família Silva que realizava o seu habitual encontro de amigos, no Bombarral.
Este grupo de amigos, que agora são também nossos amigos, desejou ir além destes banquetes fraternos de amizade. Quiseram convidar povos de além-fronteiras a tomarem parte nesta “cadeia de amizade”.
Assim, neste encontro, que contou também com a presença do P. Alberto Silva (Sup. Provincial dos MCCJ e membro da Família Silva), tivemos a oportunidade de partilhar o nosso amor pela Missão de Mongoumba (RCA) e as nossas preocupações sobre as escolas de integração de pigmeus que aí gerimos.
Este grupo de amigos aceitou o convite para este “banquete de amor missionário” e comprometeu-se a apoiar estas escolas ao longo deste ano lectivo.
Deixamos o Bombarral e seguimos para os três banquetes que nos esperavam na zona de Coimbra.
Estivemos nas Paróquias de Cioga do Campo, S. João e Ançã.
Nestas três paróquias, partilhamos com a comunidade cristã a alegria da nossa vocação e lançamos o desafio para este banquete missionário que ainda tem muito lugar livre!
As diferentes comunidades receberam-nos com alegria e generosidade, desejando ver-nos mais vezes por estas paragens.
No fim deste fim-de-semana, cheio de convites e de banquetes, chegamos a casa com a lista de amigos aumentada.

Neste Outubro missionário, agradecemos ao Senhor que nos prepara a mesa (Sl 23, 5) por nos continuar a convidar e nos dar a graça da presença de outros queridos convidados.
 Agradecemos, de modo muito especial, à Família Silva e amigos, ao P. Alberto Silva, ao P. Joel e ao P. Manuel de Jesus pela generosidade e disponibilidade para aceitarem o convite para o banquete da vida missionária que, com eles, quisemos partilhar.
09-10-2011


Vou cantar, em nome do meu amigo, um cântico de amor à sua vinha” (Is 5, 1)

Com este versículo começava a primeira leitura de Domingo e, com ele, o desenrolar das actividades de animação missionária para a “abertura” deste mês missionário na Paróquia de Santiago de Antas em Famalicão.

 Nesta paróquia, assumida já há alguns anos pelos Missionários Combonianos, procuramos, ao longo do último fim-de-semana, animar e ter como ponto de partida para este Outubro missionário, o ‘amor pela vinha’.

Partilhei, pois, na Igreja Paroquial e na Capela de S. António, o amor pela vinha que me foi confiada ao longo dos últimos cinco anos na República Centro Africana. Com as crianças, pais e catequistas, que iniciavam um novo ano catequético, procurei apelar a este amor pela vinha que o Senhor nos confia em cada dia aquém e além-fronteiras.


Neste início do mês dedicado às missões, foi com alegria que, lado a lado com a comunidade Comboniana que me está mais próxima, pude partilhar e trabalhar em prol deste amor pela vinha que o Senhor nos confia a todos actualmente.

Agradeço a esta comunidade o carinho, disponibilidade e empenho com que sempre acolhem e trabalham, em comunhão com a Família Comboniana, a fim de produzir frutos que agradem ao Senhor da Vinha.
02-10-2011

Sem comentários:

Enviar um comentário